terça-feira, 21 de julho de 2015

Ah, Ipoema!!

Opa!! Já não era sem tempo de eu voltar aqui!
Depois de algumas semanas corridas, com ida pra São Paulo, esse final de semana, aproveitamos o sol e fomos visitar Ipoema novamente.
Ipoema é um pequeno distrito aqui da cidade de Itabira - 42km de distância - e sua população é de, mais ou menos, 2.800 habitantes.
O pequeno vilarejo e interessantíssimo, visto que faz parte do caminho da Estrada Real. Sendo assim, você sempre vai encontrar vários ciclistas por ali, fazendo a rota Diamantina - Ouro Preto, com, mais ou menos 440km.  (UI!)
Mas, o vilarejo em si, é um encanto: Igrejinhas, cachoeiras, povo mineiro, que isso, por si só, já é uma graça! Também existe no povoado o Museu do Tropeiro. Esse, não conhecemos, mas a Prefeitura de Itabira está investindo na divulgação do Museu e, dizem, que é um passeio bastante cultural e instrutivo.
Igreja da Praça Principal

Conhecemos, dessa vez, a Igreja do Morro Redondo, que é em homenagem ao Nosso Senhor do Bonfim (Mineiro e Baiano são uma mistura só!), que fica a 12km do centro de Ipoema e, para chegar lá, pegamos uma estradinha de terra (minha primeira no volante: a gente nunca esquece!) e passamos por dentro do Parque Estadual da Mata do Limoeiro. Esse caminho já vale MUITO a pena, mesmo que você decida não ir até a Igreja (mas VÁ!). Isso porque, em todo mês de Maio de cada ano, existe a Festa de Santa Cruz, onde os fiéis saem em procissão de Ipoema e vão até a Igrejinha e, no caminho, existem Cruzeiros, que vão deixando o caminho cada vez mais bonito. E, além disso, a visão de lá de cima é daquelas que você guarda na memória para sempre!


Cruzeiros

 Igreja do Morro Redondo

Entrada da Igreja
(Caminho tranquilo de pedra para subir o morro)

Vista de lá de cima
Ah! Minas Gerais! Dá vontade de te abraçar!


Também existe a tradição no distrito de, em todas as luas cheias (uma vez por mês), é realizada a roda de violeiros na praça principal. Ainda não fomos, mas, quando tivermos a oportunidade, volto a falar sobre lá.
Além disso, existem 4 cachoeiras no entorno do centro. Como estamos no inverno, não conseguimos ir. Prometo que, no verão, farei um novo post sobre isso...rsrsrsrs
Para comer, recomendo, sem pensar duas vezes o restaurante Casa Sabor Real, que fica na praça principal da cidade (e eles nem estão me pagando para falar isso..rrsrsrs). Mas o Feijão Tropeiro é MARAVILHOSO e custa apenas R$9,00. Um dos melhores que já comi na vida, de verdade!

Dicas IMPORTANTÍSSIMAS:
- Pouquíssimos lugares na cidade aceitam cartão. Leve dinheiro vivo, ou irá ficar na mão (como ficamos na nossa primeira visita lá.
- Não existe caixa eletrônico no distrito. O caixa mais próximo fica no distrito de Bom Jesus do Amparo, a mais ou menos 20km de distância e só existe um banco do Bradesco lá. Nenhum outro, nem caixa 24h.
- Para ir de BH para lá, a companhia que faz a viagem é a Saritur e sai apenas um ônibus por dia, se não me engano, pela manhã.
- Se quiser passar as festas tradicionais da cidade lá, reserve pousada com antecedência. Dizem que a cidade fica lotada e sem vagas.

Até a próxima aventura, pessoal!

domingo, 28 de junho de 2015

Cabeça de Boi


Olá, Pessoal!
Hoje irei falar sobre Cabeça de Boi!

Uai! Néissnão!!!

O nome pode soar estranho, mas o lugar é maravilhoso!

Cada andança nos meios de mato aqui das redondezas nos rende uma surpresa diferente (algumas que, inclusive, estou devendo postagens).
Fim de semana passado conhecemos o vilarejo chamado Cabeça de Boi, que fica a 10km da cidadezinha de Itambé do Mato Dentro.
 O pequeno vilarejo tem em torno de 200 habitantes (!!!) e umas 30 casinhas (além da igreja e da praça, é claro).
Para chegar lá, é necessário pegar uma estradinha de terra (independente de onde seja seu lugar de origem, para chegar lá, é só colocando o pneu na terra mesmo) e, encarapitado lá em cima da montanha, dá para ver o pequeno vilarejo, com suas casinhas coloridas. Uma imagem que é uma graça de se ver!

Praticamente todas casas de lá são "locáveis" para finais de semana e temporadas, com uma pequena curiosidade: os preços mudam se você levar a sua roupa de cama..hahahahah..Confesso que nunca tinha visto isso, mas achei interessante. Os preços variam de R$100 a R$300,00, dependendo do número de pessoas que ficarão na casa. Vale a pena olhar em mais lugares.
Também existem vários campings. Só levar a barraca para armar!hehehe


O vilarejo


Ponte do rio-que-cai 
(Não recomendo para quem tem labirintite, medo de altura ou de coisas instáveis..rsrs)


Rio (Dá para atravessar de carro - Engata a primeira e vai)




Água Limpíssima do "córgo"


Macaquinhos <3 




Além de toda essa beleza visual, recomendo uma parada no Bar do Seu Agostinhos, para tomar uma cervejinha e comer banana frita (iguaria daqui - encontra em qualquer - QUALQUER- lugar). Além disso, o Seu Agostinho é uma figura: toca viola caipira, usa um pingente de guitarra, contador de causos e vai de 10 em 10 minutos te perguntar se está tudo bem, se quer mais uma cervejinha, mais uma bananinha... Uma figura. MAS, vá com calma, beberrão! Se você for para lá num domingo, Seu Agostinho fecha o bar para assistir a missa - Mas reabre depois. Pode ficar lá sentado curtindo a paisagem, numa boa! É só pedir uma cerveja extra pra curtir no horário da missa (ele leva até a camisinha pra ela não esquentar!)

Até a próxima!!

Ps: Na região existem muitas cachoeiras também mas, como estamos no inverno, não conhecemos dessa vez. Fica para a parte dois sobre a região.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

sábado, 20 de junho de 2015

Ah! A comida mineira!

Olá, Aventureiros!
Estive ausente esses dias pois foi um começo de mês bastante corrido: casamentos, viagens, etc e tal!
Mas, cá estou novamente! E para falar de um assunto maravilhosamente delicioso: a comida mineira!
A comida mineira é, tradicionalmente, dividida em três categorias:
- Quitutes: comidas salgadas (muito porco, frango, etc)
- Quitandas: tudo o que substitui o pão no café da manhã e lanche da tarde (pão de queijo, broas, biscoitos, etc)
- Doces (que dispensam apresentações).

Se tem uma coisa que gosto nesse mundo, é um bom frango com quiabo e angu (sem querer puxar o saco, mas o da minha sogra bate o de muito restaurante, rsrsrsrs), um tutu à mineira (quando a bisteca vem mergulhada no tutu, então, melhor dos mundos) e um torresminho de barriga (que cai como uma luva com uma cervejinha - ou cachacinha, dependendo da situação).
Mas a menina dos meus olhos é, certamente, o pastel de angu!
Pense num trem bão! Se o pastel de feira já é uma delícia, imagina esse, que é feito com massa de polenta - o angu - e recheado com carne, queijo mineiro (meus sabores preferidos), mas também porco, cheddar, frango... Enfim, tem para todos os gostos! 
E o melhor: você encontra desses Quitutes (fazem parte dessa categoria) em qualquer lugar por aqui, inclusive congelado, que não deixa nada nada a desejar! Os da foto, por exemplo, foram feitos aqui em casa.

Para quem se interessar mais sobre esse assunto tão feliz, recomendo esse livro:
Uma das melhores aquisições do mundo!

"Nunca desdenhe o tutu.
Vai lá mais um torresminho.
E quanto ao peru? Farofa
há de ser acompanhada
de uma boa cachacinha,
não desfazendo em cerveja,
essa grande camarada."

Do, agora, conterrâneo, Carlos Drummond de Andrade.

domingo, 31 de maio de 2015

Outra paulista nas Gerais

Para comprovar que não sou só eu, humana, que estou sofrendo adaptações por aqui.



Besouros! Esses fuscas voadores malditos que não existem na capital!

sábado, 30 de maio de 2015

Igreja Católica Apostólica Mineira e o Pelézinho

Quando viemos procurar casa aqui em Itabira, optamos por um bairro um pouco mais periférico, com pessoas mais simples, do que um dos bairros chiques da cidade, onde as relações pessoais são mais artificiais e impessoais (Tipo São Paulo). E, quanto mais simples o povo, maior a sua necessidade em ter uma religião, seja ela qual for.
Nas minhas horas vagas, tenho um prazer enorme em fazer artesanatos, sejam de panos, madeira, topiaria e etc. Porém, ás vezes, no meio do caminho, dou uma desanimada do projeto e é aí que a aventura de hoje começa.

A algum tempo atrás, estava numa fase de fazer topiarias.
E fiz essa aí:

Me animei muito!  Comprei mais um saco de bolas de isopor e 2 quilos de grãos de café para fazer outra (Com café).
Fiz, fiz, fiz, acabou a cola quente e só tinha feito metade da bola. Ia comprar mais cola quente e continuo indo até hoje (hehe). Resultado: a Bola ficou pela metade o resto da vida.
Como tinha conseguido fazer exatamente até a metade da bola, ficou parecendo o cabelo do Cascão e meu marido apelidou a bola de Pelézinho... Fez, inclusive, um rosto na bola, com dois olhos e uma boca com a língua pra fora (Triste não ter foto do Pelézinho).
Durante a bagunça da mudança de SP-MG, o Pelézinho veio junto e, quando cheguei aqui, acabei jogando ele fora, pois se já faziam quase dois anos que ele estava Pelézinho, não seria agora que ele viraria um topiaria de verdade.

Eis que ontem, Dona Maria, nossa vizinha, bateu aqui em casa, perguntando se já tínhamos visto o Pelézinho, pois algum menino na rua jogou o mesmo no quintal dela e ela passou o dia com dor de cabeça. Convicta de que era macumba (agora, ele deve ter convicção de que nós somos macumbeiros também), já que o Pelézinho tinha um rosto, ela tinha certeza de que sua dor de cabeça foi causada por ele.

Explicamos que não que era artesanato meu e que jogamos fora, blá blá blá....
Agora, só temos uma grande dúvida, Dona Maria voltará a olhar na nossa cara??

Paz e Bem!!

Ps: R.I.P Pelézinho! Você nunca nos causou tanto riso como essa semana!
Ps2: Fique em Paz Dona Maria! Se Acalme!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Fogão de Lenha

Quando viemos procurar um lugar para morarmos aqui em Itabira, quis o destino que encontrássemos uma ótima casa, com bom aluguel e um FOGÃO A LENHA!
Nó! Quando é que eu esperava encontrar uma casa com tantos pontos positivos? Máénunca!
Hoje, decidimos usá-lo pela primeira vez de forma tradicional: Carne de Porco Frita (é incrível, mas todas as receitas mineiras vão ou a carne ou a banha do porco...rsrsrs)


Vou indo agora... O cheirinho da lenha queimando está quase me matando!! Nham Nham!